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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Dança de Salão


A dança de salão tem origem nos bailes da nobreza européia, especialmente a valsa, dançada em casais, o que era um avanço comportamental em sua época.

A forma de dança em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões) foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas onde deu origem às muitas variedades á medida que se mesclava às formas populares locais: Tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, Habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e Europa. O Swing iniciou com o "Lindy Hop", que mais tarde se desdobrou como "West Coast Swing" e "East Coast Swing". Existe uma versão brasileira mais assemelhada ao "East Coast Swing" denominada Soltinho.

A dança de salão pode ser vista como uma fonte de preservação de características culturais populares, pelo que, fica o alerta para que não se a menospreze como mero entretenimento, apesar de poder sê-lo e de alta qualidade. Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas pouco conhecido no Brasil.

As danças de salão de competição ballroom são 10, cinco clássicas e 5 latinas:

No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.


Latinas

Rumba é uma dança cubana em compasso binário e ritmo complexo que influenciou e foi incorporado ao Flamenco. No flamenco, caracteriza-se por um estilo mais suave e descontraente, de certa forma alegre, e de caracter menos misterioso do que os outros palos flamencos, como seria o caso da bulería, por exemplo. Em termos da melodia, a escala menor harmônica não é tão utilizada quanto nos outros palos, sendo que geralmente uma escala diatônica predomina e interage em breves momentos com a menor harmônica em suas notas ciganas (o que de certo modo ajuda a manter as características do flamenco nesse estilo diferente). Um bom exemplo de Rumba (como palo Flamenco) é a canção "Entre dos Águas" composta por Paco de Lucía. A influência de outros estilos musicais no Flamenco ocorreu majoritariamente no início do século XX, enriquecendo-o e o popularizando no resto do mundo.

ORIGEM

Teve origem com a chegada de tribos africanas trazidas à Cuba pelos Espanhóis, mais precisamente na região de Quimbundo, Crioulla e Guiné. As danças dessas regiões eram inspiradas nos movimentos de animais (galo), Orixás (Xangô) e em situações do cotidiano.

Tais danças agrupavam uma exagerada combinação de movimentos do corpo em detrimento dos pés. A melodia era considerada menos importante do que o complexo cruzamento de ritmos produzidos pela percussão dos mais variados objetos do dia-a-dia.


Jive é uma dança de salão latina influênciada pelo Swing, idêntica ao cha-cha-cha, que se tornou popular durante a II Guerra Mundial tendo como grandes impulsionadores nomes como Benny Goodman e Glen Miller.



Pasodoble é um estilo musical espanhol, baseada no Flamenco. Apesar da sua influência espanhola foi coreografada por um francês. A sua coreografia confere-lhe um caracter apaixonado e arrogante, surgido no século 16. É uma marcha de compasso 2/4 ou 6/8 e tempo allegro moderato. É utilizada tanto em touradas como em desfiles militares. Popularizada como estilo de dança a partir da década de 20, com muitas semelhanças ao One-Step.


Cha-Cha-Cha tem origem cubana, é uma derivação do Mambo, criada pelo violinista Enrique Jorrín, que tornou-se popular na década de cinquenta, tornou-se popular com bandas como as de Xavier Cugat e Perez Prado. Podemos enconntrar o seu ritmo em muita da música popular atual. Inspirado no som dos pés dos dançarinos ao arrastá-los pelo chão, este estilo acabou tornando-se independente, com características próprias de música e dança.


Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.

HISTÓRIA

O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Perambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".

Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo.

O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.

O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.

O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É deles o samba "A viola está magoada". Há registros também do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.

Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.

Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Atonio Carlos Jobim.

Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.

Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.

No início da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela música de discoteca e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.

Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências das músicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas laçaram novidades como o Samba-reggae. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Axé Music, estavam caminhando para a decadência e com pouca vendagem de discos. No início do Século XXI, em concorrência com a popualridade do Pagode , o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem matido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, idade Negra e até Só Pra Contrariar.

Atualmente o Samba é o gênero musical mais popular no Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.


Merengue é uma dança nacional dominicana, mas também conhecida em Porto Rico, Haiti, Venezuela e Colômbia, na qual um dos pés marca o tempo e o outro é arrastado no chão. Em sua origem foi uma dança crioula, e sua primeira referência escrita data do século XIX. O estilo mais popular do merengue é habitualmente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones, acordeões, trompetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados.

Aparentemente essa última versão é a mais próxima da verdade. Entre 1838 a 1849, a dança chamada Upa Habanera (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo benvinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de São Domingos iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.

No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez “Compadre Pedro Juan” que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul. Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de big bands. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado.


Zouk — que significa festa — é uma dança praticada no Caribe, mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e Santa Lúcia. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo) a coreografia é simples e pobremente elaborada. Equívoco: o zouk, atualmente dançado no Brasil, também apresenta a troca, acima referida, associada, sempre à "cabeça" do compasso (seu início). No Brasil, utilizamos o ritmo zouk para dançar uma dança 100% brasileira. Ela é oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, praticamente impossibilitando muitos passos que existem hoje. Ao contrario disso o zouk no Brasil e lento e sensual possibilitando muitos passos e giros e com isso a sua evolução . ). Hoje no Brasil, temos vários estilos, o SOULZOUK, criado pelo professor China, o zouk love entre outros.

Os principais pólos de dança são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasilia, Amsterdam, Barcelona, Palma de Mallorca, Brisbane, Londres, São Tomé e Principe, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique contando com um número expressivo e crescente de dançarinos e eventos bem organizados.


Clássicas

Valsa Vienense é de origem austriaca e tem em Johan Strau Pai e em Joseph Lanner os seu pimeiros compositores, por volta do século XIX. Mas a sua coreografia só surgiu no século XXpela mão de Paul Krebs (alemão). Esta música é muito opular por todo o mundo sendo usada muitas vezes no cinema.

Valsa Inglesa ou valsa lenta: a valsa é uma dança de compasso ternário (ritmo) (3/4) com origem em danças camponesas tradicionais austríacas.

Durante meados do século XVIII, a “allemande”, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas "Douze Allemandes", e, mais especificamente com o "Convite à dança" (também conhecido por "Convite à valsa"), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.

Originalmente dançada como uma das figuras da contradança, com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a antiga dança campesina passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.

A palavra tem origem no alemão Walzen, que significa girar ou deslizar. É uma dança de compasso ternário (3/4) com acento no primeiro tempo e um padrão básico de passos-passo-espera, resultando em um deslizar vivamente pelo salão.

Note-se que o nome da música que acompanha a dança também é valsa. Os compositores mais famosos do estilo são, sem dúvida, os Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Chopin, Brahms e Ravel.

A valsa chega ao Brasil com a corte portuguesa em 1808, e seria a dança de salão de preferência da elite do Rio de Janeiro até a chegada da polca em 1845. Ao longo da segunda metade do século XIX ela continuaria tendo grande aceitação e seria, nas palavras do pesquisador José Ramos Tinhorão, um dos "únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes”.

Entre os compositores brasileiros que se destacaram neste gênero temos: Villa Lobos, Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaré, Pixinguinha, Tom Jobim e Chico Buarque, entre outros. Apesar de já não ter a popularidade de antes, está presente com frequência em bailes de formatura e casamentos.



Slow Foxtrot surgiu em 1913 em Nova Iorque (Estados Unidos) quando um artista Vaudeville (Harry Fox) executou um pequeno trote que agradou aos professores de dança social dos salões americanos. A dança foi sofrendo alterações, tanto ao nível do ritmo que foi diminuindo como ao nível da suavização dos movimentos.


Quickstep que como o próprio nome indica é uma dança rápida. começou por ser uma versão com um ritmo mais acelerado do Foxtrot, com uma mistura de Charleston e influência musical do Jazz.


Tango A origem do tango encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu (Argentina) e dos seu bordeis. Por isso a forma como era dançada teve que ser adaptada por forma a melhor se adequar aos salões europeus. Talvez devido à sua origem um pouco menos convencional, a forma como é dançada também é ligeiramente diferente das outra danças no que diz respeito à postura.

"O tango é um pensamento triste que se pode dançar." Enrique Santos Discépolo

O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados.

Estilo do tango

Há diferentes tendências em seu estilo. O tango-canção, tango canyengue, o tango milonga, tango romanzae o tango jazz. Hoje em dia podemos encontrar estilos como tango rock e eletrotango, ou tango eletrônico.


Danças Brasileiras


Bolero Apesar de raízes musicais e origens geográficas controversas, convenciona-se dizer que o bolero é um ritmo musical adaptado da clássica balada às raízes afro-espanholas, e que encontrou grande desenvolvimento em Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México.
América Latina

América Latina
O primeiro bolero data de 1883, na voz do cubano José Sanchéz, posteriormente adotado pelos mexicanos, e depois por toda a América Latina.

Bésame Mucho
O mais célebre bolero mexicano é sem dúvida Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez (1941), e interpretado, entre outros, por: Beatles, Plácido Domingo, Diane Krall, João Gilberto, Simone, Cesária Évora, Rosa Passos, Frank Sinatra. Em francês (adaptado por Francis Blanche em 1945): Dalida, Céline Dion, Arielle Dombasle, Michel Petrucciani, Marc Lavoine, Guy Marchand e Lili Boniche.

Intérpretes
Dentre os mais conhecidos intérpretes estão: Altemar Dutra (Brasil), Trio Irakitan (Brasil), Augustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Pedro Vargas, Consuelo Velásquez, Armando Manzanero, e recentemente Luíz Miguel, podendo ser dançado com música atuais como MPB e Baladas.

Influências
Sabe-se que o bolero influenciou o samba-canção, mambo, o cha cha cha e a salsa. Na República Dominicana, surgiu, na década de 1960, uma variante do bolero chamada bachata.


Forró,na verdade, compreende vários gêneros musicais oriundos do nordeste brasileiro. Possui origem mestiça. Entre vários ritmos diferentes que são comumente identificados como Forró destacam-se o Baião, o Coco, o Rojão, a Quadrilha, o Xaxado e o Xote.

Possui semelhanças tanto com o Toré e o arrastar dos pés do índios quanto com os ritmos binários portugueses e holandeses, com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.

O forró é especialmente popular nas cidades de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró e Campina Grande, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Natal e Recife onde são promovidas grandes festas que duram a noite toda. Forró também é o nome dado a estas festas.

Gêneros
O Forró é uma dança composta de gêneros musicais que predomina principalmente na região Nordeste do Brasil mas se espalha com sucesso por todo território nacional.

Composto basicamente de xote, baião, xaxado e Coco o forró também apresenta outra divisão: Forró Eletrônico, Forró Pé de Serra e Forró Universitário.

A Dança

O Forró é dançado em duplas, casais, que executam diversas evoluções, diferentes para o Forró nordestino e o Forró universitário. A diferença principal entre esses dois forrós é que o Nordestino tem mais malícia, sensualidade, e exige mais cumplicidade dos parceiros. O Forró universitário tem mais evoluções, mais "passos". O modo de dança no Forró Universitário é o dois-dois, e os passos principais são: a "Dobradiça" (abertura lateral como uma porta), a "Caminhada" (que ao invés de ir para os lados, caminha pra a frente ou para trás), a "Comemoração" (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna da dama), o giro simples, o giro do cavalheiro, o "Oito" (quando o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro), e no Forró Nordestino o modo de dança é o um-um (para frente e para trás) são: a levantada de perna, e a "testada" (o cavalheiro e a dama encostam as testas).


lambada é um gênero musical surgido no Pará tendo como base o carimbó e a guitarrada, influenciada por vários ritmos como a cumbia, o merengue e o zouk.

A Dança
A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na polca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.

Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo).

A lambada chega a Porto Seguro, e ali se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto, e o Jatobar no Arraial d'Ajuda, onde desde o início também zouks (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros.

Tudo isso acontece na época do apogeu do carnaval baiano, que ditava uma moda atrás da outra, e numa delas, apresentou a lambada ao Brasil. Essa segunda fase da dança durou apenas uma temporada e foi um pouco mais abrangente que a primeira, que só havia chegado até o nordeste. Até esse ponto a lambada tinha como principal característica os casais abraçados. Era uma exigência tão forte que, quando da realização de alguns concursos, aqueles que se separassem eram desclassificados.

No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. É a hora dos grandes concursos e shows. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.

Depois de algum tempo, a música lambada entra em crise e pára de ser gravada. Os Djs das boates aproveitam então para simular o enterro do estilo musical. A dança perde destaque, mas sobrevive, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa por aqui por conta da dança, então as músicas francesas, espanholas, árabes, americanas, africanas, caribenhas etc. viraram a "salvação" e solução para a continuidade do estilo de dança. De todas, o zouk foi o ritmo que melhor se encaixou na nossa dança tornando-se a principal música para dançar lambada.

Esta passa a ser dançada com um andamento mais lento, com mais tempo e pausas que praticamente não existiam na música lambada, permitindo explorar ao máximo a sensualidade, plasticidade e beleza da nossa criação. Os movimentos ficaram mais suaves e continuam fluindo, modificando-se à medida que ela incorpora e troca com outras modalidades. Contribuem ainda as diversas pesquisas, até fora da dança de salão, como por exemplo, as de contato e improvisação. Hoje a relação com o parceiro volta a ganhar valor, as acrobacias ficam praticamente exclusivas para os palcos e os locais para dançar reabrem em diversos estados.

Mesmo não tendo por parte de alguns o devido reconhecimento, a lambada mostrou-se um grande incremento profissional.

Encontramos lambaterias e professores de lambada em diversos pontos do planeta e ainda que a chamem de zouk, muitos viveram e vivem dela até hoje.

De toda essa história ficaram ótimos frutos, por exemplo: uma boa parte dos talentos da dança de salão de hoje surgiram a partir da lambada; a apresentação da dança a dois aos jovens; a visibilidade internacional conquistada - a lambada é a nossa dança de par mais conhecida no exterior (mais até que o samba) e principalmente o resgate do direito de dançar abraçado, perdido a décadas.

  • Samba de Gafieira
  • Samba-Pagode
  • Samba-Rock
  • Soltinho


Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre

Flamenco


O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente a Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.

O "novo flamenco" é uma variação recente do flamenco que sofreu influências da música moderna, como a Rumba, a Salsa, o Pop, o Rock e o Jazz.

Originalmente, o flamenco consistia apenas de canto (cante) sem acompanhamento. Depois começou a ser acompanhado por guitarra (toque), palmas, sapateado e dança (baile). O “toque” e o “baile” podem também ser utilizados sem o “cante”, embora o canto permaneça no coração da tradição do flamenco. Mais recentemente outros instrumentos como o “cájon” (uma caixa de madeira usada como percussão) e as castanholas foram também introduzidos.

Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:

  • Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos e expulsos pela inquisição espanhola em diversos tempos durante a “Reconquista”

  • Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade.

  • O flamenco não foi considerado uma forma arte sobre a qual valesse a pena escrever durante muito tempo. Durante a sua existência, o flamenco esteve dentro e fora de moda por diversas vezes.

Granada, o último reduto dos mouros, caiu em 1492, quando os exércitos de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os reis católicos) reconquistaram esta cidade após cerca de 800 anos de domínio muçulmano. O Tratado de Granada foi criado para assegurar as bases da tolerância religiosa, conseguindo com isso que os muçulmanos se rendessem pacificamente. Durante alguns anos existiu uma tensa calma em Granada e à sua volta, no entanto, à inquisição não lhe agradava a tolerância religiosa relativamente aos judeus e aos muçulmanos e conseguiu convencer Fernando e Isabel a quebrarem o tratado e a forçar os judeus e os mouros a converterem-se a cristianismo ou deixarem a Espanha de vez. Em 1499, cerca de 50.000 mouros foram coagidos a tomar parte de um baptismo em massa. Durante a rebelião que se seguiu, as pessoas que recusaram baptizar-se ou serem deportadas para àfrica, foram pura e simplesmente eliminadas. Como consequência desta situação, assistiu-se à fuga de mouros, ciganos e judeus para as montanhas e regiões rurais.

Foi nesta situação social e economicamente difícil que as culturas musicais de judeus, ciganos e mouros começaram a fundir-se no que se tornaria a forma básica do flamenco: O estilo de cantar dos mouros, que expressava a sua vida difícil na Andaluzia, as diferentes “compas” (estilos rítmicos), palmas ritmadas e movimentos de dança básicos. Muitas das músicas flamencas aindas reflectem o espírito desesperado, a luta, a esperança, o orgulho e as festas nocturnas durante essa época. Música mais recente de outras regiões de Espanha, influenciaram e foram influenciadas pelo estilo tradicional do flamenco.

A primeira vez que o flamenco foi mencionado na literatura, remonta a 1774 no livro “Cartas marruecas” de José Cadalso. No entanto a origem do termo “flamenco” continua a ser assunto bastante debatido. Muitos pensam que se trata de um termo espanhol que originalmente significava flamengo (“flamende”). Contudo, existem outras teorias. Uma das quais, sugere que a palavra tem origem árabe, retirada das palavras “felag mengu” (que significa algo como “camponês de passagem” ou fugitivo camponês”)

Durante a chamada época de ouro do flamenco, entre 1869 e 1910, o flamenco desenvolveu-se rapidamente nos chamados “cafés cantantes”. Os dançarinos de flamenco também se tornaram numa das maiores atrações para o público desses cafés. Ao mesmo tempo, os guitarristas que suportavam esses dançarinos, foram ganhando reputação e dessa forma, nasceu, como uma arte própria, a guitarra do flamenco. Julián Arcas foi um dos primeiros compositores a escrever música flamenca especialmente para a guitarra.

A guitarra flamenca,e a muito parecida guitarra clássica, é descendente do alaúde. Pensa-se que as primeiras guitarras terão aparecido em Espanha no séulo XV. A guitarra de flamenco tradicional é feita de madeira de cipreste e abeto, é mais leve e um pouco menor que a guitarra clássica, com o objectivo de produzir um som mais agudo.

Em 1922, um dos maiores escritores espanhóis, Federico García Lorca e o compositor de renome Manuel de Falla organizaram a “Fiesta del cante jondo”, um festival de música folclórica dedicada ao “cante jondo”. Fizeram-no a fim de estimular o interesse no flamenco que nessa altura estava fora de moda. Dois dos mais importantes poemas de Lorca, “Poema del cante jondo” e Romancero gitano”, mostram a fascinação que este tinha pelo flamenco.


Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre

Sapateado Irlandês



Origem do sapateado Irlandês

Os primeiros passos do sapateado surgiram na Irlanda, no século V, para se proteger do frio, os camponeses usavam sapatos de solados de madeira que ajudavam a aquecer os pés. A distração deles era “brincar com os ritmos” que os soldados faziam no chão. Com a revolução industrial, o sapateado ganhou novos adeptos. Os operários usavam os sapatos de madeira para se protegerem do chão muito quente das fábricas. Durante os intervalso de trabalho, brincavam com os pés, criando sons diversos.
O Sapateado Irlandês sofreu diversas influências culturais de vários povos provenientes das imigrações ou das invasões.
Sofreu influências dos Celtas, Normandos e Ingleses entre outros. Existe uma variedade de passos e de danças. As danças em meados do século XVIII eram acompanhadas pelos sons das Gaitas de Fole e da Harpa.
Anteriormente o estilo do Sapateado Irlandês dava ênfase a uma forma fechada, pernas mantidas próximas, sem chutes largos com pequenas voltas ou sem voltas, e obviamente sem deslocamento. O “Erich Jig” (Gingado Irlandês) exigia, então, de seus bailarinos um rápido e complexo trabalho dos pés, com os braços próximos ao tronco. Este estilo preferido para competições de Step-Dancing mudou em meados dos anos 50 e 60, quando foram acrescentados os “traveling steps”, circular “lead-in’s”, “sevens-and-threes”, imprimindo característica de um estilo moderno de step-dance.
Hoje existem muitas organizações promovendo a dança Irlandesa, parte importante da cultura rural dos Irlandeses. Crianças, adolescentes e adultos competem em eventos de dança que podem ser entre grupos ou individuais.
O grande sucesso mundial do espetáculo Riverdance é mais recentemente Lord Of the Dance colocou a dança Irlandesa No cenário internacional. Escolas de dança na Irlanda hoje estão cheias de estudantes querendo imitar e aprender os estilos de dança de Jean Butler e Michael Flatley que alcançaram sucesso internacional, cabe salientar que tais performances apresentam somente uma das formas da dança Irlandesa.
Atualmente existem várias oportunidades de assistir e apreciar a dança Irlandesa.
No Brasil como no restante do mundo vem crescendo o interesse pelo Sapateado.


Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre

Sapateado


Sapateado é um estilo de dança originalmente irlandesa, que teve suas primeiras manifestações no início da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo, e nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para competir: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Esta tradição ficou conhecida como "Lancashire Clog". Por volta de 1800, sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. Os calçados eram mais flexíveis, feitos de couro, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de metal (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.

O sapateado também é muito popular nos Estados Unidos e foi introduzido no país por volta de 1840, quando escravos, que já possuiam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, tiveram contato com imigrantes irlandeses. Em 1930 o sapateado ganhou força com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers e Eleonor Parker.

É importante estabelecer uma notável diferença entre os dois estilos de sapateado. A forma irlandesa da dança concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos esbanjam movimentos com o corpo todo, este fica mais à vontade para que cada um dance de acordo com seu próprio estilo.

Por não ser apenas uma forma de dança, mas também de percussão, o sapateado se diferencia entre o meio artístico. Atualmente, o melhor dançarino do mundo é o sapateador Savion Glover, que mistura o sapateado forte e ousado com o swing e a musicalidade. No Brasil, em julho de 2007, um grupo de 8 jovens sapateadores foi selecionado para representar nosso país no NY Tap City, o maior evento de sapateado do mundo.


Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre

Jazz Dance


O Jazz Dance é uma importante forma de se expressar artísticamente, recebeu influências de diversos estilos e princípios técnicos do ballet e dança contemporânea.

Possuindo diversas variações como: Modern Jazz Dance, Soul Jazz, Rock Jazz, Jazz de Rua, Free Style entre outras.

O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Dizem que a origem da Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no final do século passado. Podendo-se afirmar que nasceu da cultura negra.


História Jazz

No início, nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde. As danças tradicionais dos senhores brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros os imitavam para ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura européia, e misturando um pouco com as danças que conheciam, utilizando instrumentos de sua cultura. Dessa forma, surgiu o jazz, que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições (revoltas) dos negros. Assim, para executar suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateados, e o banjo. Mais uma vez, a dança dos negros dava um salto, aproximando ainda mais com o jazz que conhecemos atualmente.
No início deste século, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de "mista", tomou conta dos palcos da Broadway, se transformando na conhecida comédia musical que, por sua vez, é o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.
Modern Jazz Dance, Soul Jazz, Rock Jazz, Disco Jazz, Free Style e Jazz, são algumas das designações que hoje em dia vão sendo utilizadas para denominar os numerosos aspectos de que se reveste esta forma de expressão artística. No Brasil além destas designações, a generalização, tem sido freqüentemente exagerada a ponto de considerar determinadas formas de ginástica ou atividade física, englobadas no mesmo termo.
Jack Cole, é por alguns considerado o pai da dança Jazz, foi um dos primeiros a interagir fundamentos da Dança Moderna e sua técnica de isolamento das partes do corpo. Sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros.
O jazz tem certas características marcantes, incluindo a isolação, uma explosão de energia que se irradia dos quadris e um ritmo pulsante que dá o balanço certo e a qualidade do movimento. O comentário artístico e crítico, entretanto, geralmente acha o jazz uma dança de pouco valor coreográfico, por ser uma mistura de vários estilos pessoais derivados de um processo de improvisação, que organizados formam uma coreografia.
As diferentes técnicas do Jazz, tem demonstrado que muitos princípios foram herdados do Ballet Clássico e da Dança Moderna, e alguns professores tem divulgado e desenvolvido seus métodos de fundamentação técnica para a formação do bailarino cada vez mais ecléticos. Poucos sabem qual será o futuro e suas novas influências, mas o que se pode afirmar é que até hoje, o Jazz tem sido uma das formas mais importantes da expressão artística.


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Dança Moderna


A expressão dança moderna se refere às escolas e movimentos da história da dança referentes ao período da modernidade.

A dança moderna surgiu no início do século XX e seus pioneiros procuravam maneiras modernas e pessoais de expressar como se sentiam através da dança.

Entre os que começaram este movimento estão as americanas: Isadora Duncan, Loie Fuller e Ruth St Denis; o suíço Emile Jacque Dalcrose e o húngaro Rudolf Von Laban.


Dança Moderna Americana
A Dança Moderna Americana apareceu com o intuito de rejeitar a Dança Acadêmica ou Clássica.

A Dança Moderna , criada nos últimos anos do século dezenove e primeiros do vinte teve raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus movimentos são mais livres, embora respeitem uma técnica fechada.

Sua grande iniciadora foi Isadora Duncan, mas a primeira técnica estruturada de Dança Moderna foi a de Martha Graham, criada nos anos 20 e 30 desse século. Este estilo procura dar mais ênfase aos sentimentos, aos sonhos, tentando teatralizá-los ao máximo através de movimentos corporais.

Depois de Martga Graham, vieram outros nomes que enriqueceram ainda mais o cenário da época: Doris Humphrey, Lester Horton, José Limon e outros. Suas técnicas encontram-se em alguns pontos, mas divergem muito. E suas escolas continuam a existir muito fortemente nos Estados Unidos, um dos berços da Dança Moderna.


Dança Moderna no Brasil
Com a Segunda Guerra Mundial chegaram ao Brasil diversos artistas renomados que procuraram escapar deste conflito, trazendo consigo novas idéias no campo estético que contribuiram para a divulgação das propostas modernas de dança no país.

Entre outros podem ser citados: Ianka Rudzka, Luiz Arrieta, Maria Duschenes, Marika Gidali, Maryla Gremo, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Reenée Gumiel e Ruth Rachou.

A maioria se instalou no eixo Rio - São Paulo, colaborando através de seus ensinamentos para a formação de uma nova geração de dançarinos conectados às propostas da dança moderna.


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Dança Contemporânea



Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de concerto do século XX.

Mais que uma técnica específica a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separadamente do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea Americana, Canadense e Européia.

Enquanto a dança moderna modificou drasticamente as "posições-base" do balé clássico, além de tirar as sapatilhas das dançarinas e parar de controlar seu peso e mantém, no entanto, a estrutura do balé, fazendo uso de diagonais e, digamos assim, dança conjunta, a dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando, às vezes, até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, idéias e etc. Solos de improvisação são bastante freqüentes.

A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica em diversos outros fatores além da própria composição musical.

Com raízes na dança moderna de Martha Graham, a dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Alguns dos expoentes do seu início são Merce Cunningham, Twyla Tarp, Débora Hay, Meredith Monk e Trisha Brown. No Brasil, um dos destaques da década atual é a bailarina e coreógrafa Ana Andréa, do Rio de Janeiro.

Depois de um período de intensas inovações e experimentações que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir desenvolvendo uma linguagem própria embora algumas vezes faça referência ao balet clássico.

Durante a década de 1990 a dança contemporânea alcançou a maturidade e atualmente há diversas companhias e circuitos mundiais de dança contemporânea como o Ciudades que Danzan.

A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida.

Todas os tipos de pessoas podem praticá-la. Uma das possibilidades de conhecer nosso corpo é através da dança.



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Ballet



Balé, Ballet ou Balê, é o nome dado a um estilo de dança e a sua performance. O termo deriva do italiano ballare que significa bailar. Os princípios básicos do balé são: postura ereta; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores); verticalidade corporal; e simetria.


História do Ballet

O balllet tem suas raízes na Itália renascentista através das pantomimas (peças de teatro sem falas, utilizando apenas expressões faciais e corporais, geralmente improvisada)que eram realizados por atores e circenses em grandes salões para membros da corte.

O casamento da italiana Catarina de Médicis com o Rei Henrique II da França em 1533 deu um importante impulso para o desenvolvimento do balé. Diversos artistas especializados em grandes e luxuosos espetáculos foram trazidos da Itália. Em 1581 Catarina de Médicis produziu o Ballet Comique de la Reine em Paris sob a direção do músico italiano Baldassarino de Belgiojoso ou Balthazar de Beaujoyeulx, nome que adotou na França. O balé tomou a forma na qual é conhecido hoje, na França durante o reinado de Luis XIII. No ano de 1661, seu filho Luis XIV fundou a Académie de Musique et de Danse, com o objetivo de sistematizar, preservar a qualidade e de fiscalizar o ensino e a produção do balé. Luis XIV nomeou Charles Louis Pierre de Beauchamps para tomar a frente da instituição que foi dissolvida em 1780.

Os chamados balés de repertório se baseiam em composições musicais que contribuíram para torná-lo popular na Europa e depois no resto do mundo. Alguns dos balés mais notáveis são: Coppélia, de Léo Delibes, O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky, O Quebra-Nozes e O Lago do Cisnes, ambos de Tchaikovsky.

A partir do Romântismo, as mulheres passaram a se destacar e contribuir para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo por exemplo, criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.




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