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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Dança de Salão


A dança de salão tem origem nos bailes da nobreza européia, especialmente a valsa, dançada em casais, o que era um avanço comportamental em sua época.

A forma de dança em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões) foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas onde deu origem às muitas variedades á medida que se mesclava às formas populares locais: Tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, Habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e Europa. O Swing iniciou com o "Lindy Hop", que mais tarde se desdobrou como "West Coast Swing" e "East Coast Swing". Existe uma versão brasileira mais assemelhada ao "East Coast Swing" denominada Soltinho.

A dança de salão pode ser vista como uma fonte de preservação de características culturais populares, pelo que, fica o alerta para que não se a menospreze como mero entretenimento, apesar de poder sê-lo e de alta qualidade. Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas pouco conhecido no Brasil.

As danças de salão de competição ballroom são 10, cinco clássicas e 5 latinas:

No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.


Latinas

Rumba é uma dança cubana em compasso binário e ritmo complexo que influenciou e foi incorporado ao Flamenco. No flamenco, caracteriza-se por um estilo mais suave e descontraente, de certa forma alegre, e de caracter menos misterioso do que os outros palos flamencos, como seria o caso da bulería, por exemplo. Em termos da melodia, a escala menor harmônica não é tão utilizada quanto nos outros palos, sendo que geralmente uma escala diatônica predomina e interage em breves momentos com a menor harmônica em suas notas ciganas (o que de certo modo ajuda a manter as características do flamenco nesse estilo diferente). Um bom exemplo de Rumba (como palo Flamenco) é a canção "Entre dos Águas" composta por Paco de Lucía. A influência de outros estilos musicais no Flamenco ocorreu majoritariamente no início do século XX, enriquecendo-o e o popularizando no resto do mundo.

ORIGEM

Teve origem com a chegada de tribos africanas trazidas à Cuba pelos Espanhóis, mais precisamente na região de Quimbundo, Crioulla e Guiné. As danças dessas regiões eram inspiradas nos movimentos de animais (galo), Orixás (Xangô) e em situações do cotidiano.

Tais danças agrupavam uma exagerada combinação de movimentos do corpo em detrimento dos pés. A melodia era considerada menos importante do que o complexo cruzamento de ritmos produzidos pela percussão dos mais variados objetos do dia-a-dia.


Jive é uma dança de salão latina influênciada pelo Swing, idêntica ao cha-cha-cha, que se tornou popular durante a II Guerra Mundial tendo como grandes impulsionadores nomes como Benny Goodman e Glen Miller.



Pasodoble é um estilo musical espanhol, baseada no Flamenco. Apesar da sua influência espanhola foi coreografada por um francês. A sua coreografia confere-lhe um caracter apaixonado e arrogante, surgido no século 16. É uma marcha de compasso 2/4 ou 6/8 e tempo allegro moderato. É utilizada tanto em touradas como em desfiles militares. Popularizada como estilo de dança a partir da década de 20, com muitas semelhanças ao One-Step.


Cha-Cha-Cha tem origem cubana, é uma derivação do Mambo, criada pelo violinista Enrique Jorrín, que tornou-se popular na década de cinquenta, tornou-se popular com bandas como as de Xavier Cugat e Perez Prado. Podemos enconntrar o seu ritmo em muita da música popular atual. Inspirado no som dos pés dos dançarinos ao arrastá-los pelo chão, este estilo acabou tornando-se independente, com características próprias de música e dança.


Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. O nome "samba" é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado.

HISTÓRIA

O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Perambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve".

Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo.

O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.

O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero. O termo foi adotado por grandes grupos de sambistas numa tentativa de ganhar aceitação para o samba e para a suas manifestações artísticas; o morro era o terreno onde o samba nascia e a "escola" dava aos músicos um senso de legitimidade e organização que permitia romper com as barreiras sociais.

O samba-amaxixado Pelo telefone, de domínio público mas registrado por Donga e Mauro Almeida, é considerado o primeiro samba gravado, embora Bahiano e Ernesto Nazaré tenham gravado pela Casa Édison desde 1903. É deles o samba "A viola está magoada". Há registros também do samba "Em casa de Baiana" (1913), de autoria de Alfredo Carlos Brício. Porém ambos não fizeram muito sucesso, e foi a composição registrada por Donga que levou o gênero para além dos morros. Donga chegou a anunciar "Pelo telefone" como "tango-samba", no Jornal do Brasil de 8 de janeiro de 1917.

Nos anos trinta, um grupo de músicos liderados por Ismael Silva fundou, na vizinhança do bairro de Estácio de Sá, a primeira escola de samba, Deixa Falar. Eles transformaram o gênero, dando-lhe os contornos atuais, inclusive coma introdução de novos instrumentos, como o surdo e a cuíca, para que melhor se adequasse ao desfile de carnaval. Nesta mesma época, um importante personagem também foi muito importante para a popularização do samba: Noel Rosa. Noel é responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. É considerado o primeiro cronista da música popular brasileira. Nesta época, a rádio difundiu a popularidade do samba por todo o país, e com o suporte do presidente Getúlio Vargas, o samba ganhou status de "música oficial" do Brasil.

Nos anos seguintes o samba se desenvolveu em várias direções, do samba canção às baterias de escolas de samba. Um dos novos estilos foi a bossa nova, criado por membros da classe média, dentre eles João Gilberto e Atonio Carlos Jobim.

Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos.

Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.

No início da década de 1980, depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela música de discoteca e pelo rock brasileiro, o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento chamado de pagode. Nascido nos subúrbios cariocas, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos, como o banjo e o tantã, e uma linguagem mais popular. Os nomes mais famosos foram Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Grupo Fundo de Quintal, Jorge Aragão e Jovelina Pérola Negra.

Em meados de 1998 surgiu uma tendência para o samba que agora seguiria para direção das influências das músicas caribenhas. Nesse tempo, bandas baianas e também cariocas laçaram novidades como o Samba-reggae. Assim, tanto o Samba de Roda quanto a Axé Music, estavam caminhando para a decadência e com pouca vendagem de discos. No início do Século XXI, em concorrência com a popualridade do Pagode , o Samba-reggae, um gênero originalíssimo, tem ganhado popularidade. Grandes bandas tem matido o estilo como Olodum, Terra Samba, Refla, idade Negra e até Só Pra Contrariar.

Atualmente o Samba é o gênero musical mais popular no Brasil e também popular em outras regiões do mundo como no Japão. Alguns artistas brasileiros como Nelson Sargento, Monarco e Wilson Moreira produzem Samba para japoneses.


Merengue é uma dança nacional dominicana, mas também conhecida em Porto Rico, Haiti, Venezuela e Colômbia, na qual um dos pés marca o tempo e o outro é arrastado no chão. Em sua origem foi uma dança crioula, e sua primeira referência escrita data do século XIX. O estilo mais popular do merengue é habitualmente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones, acordeões, trompetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados.

Aparentemente essa última versão é a mais próxima da verdade. Entre 1838 a 1849, a dança chamada Upa Habanera (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo benvinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de São Domingos iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.

No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez “Compadre Pedro Juan” que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul. Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de big bands. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado.


Zouk — que significa festa — é uma dança praticada no Caribe, mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e Santa Lúcia. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo) a coreografia é simples e pobremente elaborada. Equívoco: o zouk, atualmente dançado no Brasil, também apresenta a troca, acima referida, associada, sempre à "cabeça" do compasso (seu início). No Brasil, utilizamos o ritmo zouk para dançar uma dança 100% brasileira. Ela é oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, praticamente impossibilitando muitos passos que existem hoje. Ao contrario disso o zouk no Brasil e lento e sensual possibilitando muitos passos e giros e com isso a sua evolução . ). Hoje no Brasil, temos vários estilos, o SOULZOUK, criado pelo professor China, o zouk love entre outros.

Os principais pólos de dança são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasilia, Amsterdam, Barcelona, Palma de Mallorca, Brisbane, Londres, São Tomé e Principe, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique contando com um número expressivo e crescente de dançarinos e eventos bem organizados.


Clássicas

Valsa Vienense é de origem austriaca e tem em Johan Strau Pai e em Joseph Lanner os seu pimeiros compositores, por volta do século XIX. Mas a sua coreografia só surgiu no século XXpela mão de Paul Krebs (alemão). Esta música é muito opular por todo o mundo sendo usada muitas vezes no cinema.

Valsa Inglesa ou valsa lenta: a valsa é uma dança de compasso ternário (ritmo) (3/4) com origem em danças camponesas tradicionais austríacas.

Durante meados do século XVIII, a “allemande”, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas "Douze Allemandes", e, mais especificamente com o "Convite à dança" (também conhecido por "Convite à valsa"), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.

Originalmente dançada como uma das figuras da contradança, com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a antiga dança campesina passou a ser aceita pela alta sociedade - especialmente pela sociedade vienense.

A palavra tem origem no alemão Walzen, que significa girar ou deslizar. É uma dança de compasso ternário (3/4) com acento no primeiro tempo e um padrão básico de passos-passo-espera, resultando em um deslizar vivamente pelo salão.

Note-se que o nome da música que acompanha a dança também é valsa. Os compositores mais famosos do estilo são, sem dúvida, os Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Chopin, Brahms e Ravel.

A valsa chega ao Brasil com a corte portuguesa em 1808, e seria a dança de salão de preferência da elite do Rio de Janeiro até a chegada da polca em 1845. Ao longo da segunda metade do século XIX ela continuaria tendo grande aceitação e seria, nas palavras do pesquisador José Ramos Tinhorão, um dos "únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes”.

Entre os compositores brasileiros que se destacaram neste gênero temos: Villa Lobos, Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazaré, Pixinguinha, Tom Jobim e Chico Buarque, entre outros. Apesar de já não ter a popularidade de antes, está presente com frequência em bailes de formatura e casamentos.



Slow Foxtrot surgiu em 1913 em Nova Iorque (Estados Unidos) quando um artista Vaudeville (Harry Fox) executou um pequeno trote que agradou aos professores de dança social dos salões americanos. A dança foi sofrendo alterações, tanto ao nível do ritmo que foi diminuindo como ao nível da suavização dos movimentos.


Quickstep que como o próprio nome indica é uma dança rápida. começou por ser uma versão com um ritmo mais acelerado do Foxtrot, com uma mistura de Charleston e influência musical do Jazz.


Tango A origem do tango encontra-se na área do Rio da Prata, na América do Sul, nas cidade de Buenos Aires e Montevidéu (Argentina) e dos seu bordeis. Por isso a forma como era dançada teve que ser adaptada por forma a melhor se adequar aos salões europeus. Talvez devido à sua origem um pouco menos convencional, a forma como é dançada também é ligeiramente diferente das outra danças no que diz respeito à postura.

"O tango é um pensamento triste que se pode dançar." Enrique Santos Discépolo

O tango é um estilo musical e uma dança a par. Tem forma musical binária e compasso de dois por quatro. A coreografia é complexa e as habilidades dos bailarinos são celebradas pelos aficionados.

Estilo do tango

Há diferentes tendências em seu estilo. O tango-canção, tango canyengue, o tango milonga, tango romanzae o tango jazz. Hoje em dia podemos encontrar estilos como tango rock e eletrotango, ou tango eletrônico.


Danças Brasileiras


Bolero Apesar de raízes musicais e origens geográficas controversas, convenciona-se dizer que o bolero é um ritmo musical adaptado da clássica balada às raízes afro-espanholas, e que encontrou grande desenvolvimento em Cuba, Porto Rico, República Dominicana e México.
América Latina

América Latina
O primeiro bolero data de 1883, na voz do cubano José Sanchéz, posteriormente adotado pelos mexicanos, e depois por toda a América Latina.

Bésame Mucho
O mais célebre bolero mexicano é sem dúvida Bésame mucho, composto por Consuelo Velásquez (1941), e interpretado, entre outros, por: Beatles, Plácido Domingo, Diane Krall, João Gilberto, Simone, Cesária Évora, Rosa Passos, Frank Sinatra. Em francês (adaptado por Francis Blanche em 1945): Dalida, Céline Dion, Arielle Dombasle, Michel Petrucciani, Marc Lavoine, Guy Marchand e Lili Boniche.

Intérpretes
Dentre os mais conhecidos intérpretes estão: Altemar Dutra (Brasil), Trio Irakitan (Brasil), Augustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Pedro Vargas, Consuelo Velásquez, Armando Manzanero, e recentemente Luíz Miguel, podendo ser dançado com música atuais como MPB e Baladas.

Influências
Sabe-se que o bolero influenciou o samba-canção, mambo, o cha cha cha e a salsa. Na República Dominicana, surgiu, na década de 1960, uma variante do bolero chamada bachata.


Forró,na verdade, compreende vários gêneros musicais oriundos do nordeste brasileiro. Possui origem mestiça. Entre vários ritmos diferentes que são comumente identificados como Forró destacam-se o Baião, o Coco, o Rojão, a Quadrilha, o Xaxado e o Xote.

Possui semelhanças tanto com o Toré e o arrastar dos pés do índios quanto com os ritmos binários portugueses e holandeses, com o balançar dos quadris dos africanos. A dança do forró têm influência direta das danças de salão européia.

O forró é especialmente popular nas cidades de Juazeiro do Norte, Caruaru, Mossoró e Campina Grande, onde é símbolo da Festa de São João, e nas capitais Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Natal e Recife onde são promovidas grandes festas que duram a noite toda. Forró também é o nome dado a estas festas.

Gêneros
O Forró é uma dança composta de gêneros musicais que predomina principalmente na região Nordeste do Brasil mas se espalha com sucesso por todo território nacional.

Composto basicamente de xote, baião, xaxado e Coco o forró também apresenta outra divisão: Forró Eletrônico, Forró Pé de Serra e Forró Universitário.

A Dança

O Forró é dançado em duplas, casais, que executam diversas evoluções, diferentes para o Forró nordestino e o Forró universitário. A diferença principal entre esses dois forrós é que o Nordestino tem mais malícia, sensualidade, e exige mais cumplicidade dos parceiros. O Forró universitário tem mais evoluções, mais "passos". O modo de dança no Forró Universitário é o dois-dois, e os passos principais são: a "Dobradiça" (abertura lateral como uma porta), a "Caminhada" (que ao invés de ir para os lados, caminha pra a frente ou para trás), a "Comemoração" (estilo de balançada com a perna do cavalheiro no meio da perna da dama), o giro simples, o giro do cavalheiro, o "Oito" (quando o cavalheiro e a dama ficam de costas e passam um pelo outro), e no Forró Nordestino o modo de dança é o um-um (para frente e para trás) são: a levantada de perna, e a "testada" (o cavalheiro e a dama encostam as testas).


lambada é um gênero musical surgido no Pará tendo como base o carimbó e a guitarrada, influenciada por vários ritmos como a cumbia, o merengue e o zouk.

A Dança
A lambada dança teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o forró, a lambada tem na polca sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do maxixe.

Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo).

A lambada chega a Porto Seguro, e ali se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto, e o Jatobar no Arraial d'Ajuda, onde desde o início também zouks (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros.

Tudo isso acontece na época do apogeu do carnaval baiano, que ditava uma moda atrás da outra, e numa delas, apresentou a lambada ao Brasil. Essa segunda fase da dança durou apenas uma temporada e foi um pouco mais abrangente que a primeira, que só havia chegado até o nordeste. Até esse ponto a lambada tinha como principal característica os casais abraçados. Era uma exigência tão forte que, quando da realização de alguns concursos, aqueles que se separassem eram desclassificados.

No exterior e aqui, a lambada torna-se um grande sucesso e em pouco tempo estava presente em filmes e praticamente todos os programas de auditório aparecendo até em novelas. É a hora dos grandes concursos e shows. A necessidade do espetáculo faz com que os dançarinos criem coreografias cada vez mais ousadas, com giros e acrobacias.

Depois de algum tempo, a música lambada entra em crise e pára de ser gravada. Os Djs das boates aproveitam então para simular o enterro do estilo musical. A dança perde destaque, mas sobrevive, pois já haviam sido feitas nas lambaterias muitas experiências com variados estilos de música que tivessem a batida (base de marcação) que permitisse dançar lambada, só para citar um exemplo, a banda de rumba flamenca Gipsy Kings teve vendagem significativa por aqui por conta da dança, então as músicas francesas, espanholas, árabes, americanas, africanas, caribenhas etc. viraram a "salvação" e solução para a continuidade do estilo de dança. De todas, o zouk foi o ritmo que melhor se encaixou na nossa dança tornando-se a principal música para dançar lambada.

Esta passa a ser dançada com um andamento mais lento, com mais tempo e pausas que praticamente não existiam na música lambada, permitindo explorar ao máximo a sensualidade, plasticidade e beleza da nossa criação. Os movimentos ficaram mais suaves e continuam fluindo, modificando-se à medida que ela incorpora e troca com outras modalidades. Contribuem ainda as diversas pesquisas, até fora da dança de salão, como por exemplo, as de contato e improvisação. Hoje a relação com o parceiro volta a ganhar valor, as acrobacias ficam praticamente exclusivas para os palcos e os locais para dançar reabrem em diversos estados.

Mesmo não tendo por parte de alguns o devido reconhecimento, a lambada mostrou-se um grande incremento profissional.

Encontramos lambaterias e professores de lambada em diversos pontos do planeta e ainda que a chamem de zouk, muitos viveram e vivem dela até hoje.

De toda essa história ficaram ótimos frutos, por exemplo: uma boa parte dos talentos da dança de salão de hoje surgiram a partir da lambada; a apresentação da dança a dois aos jovens; a visibilidade internacional conquistada - a lambada é a nossa dança de par mais conhecida no exterior (mais até que o samba) e principalmente o resgate do direito de dançar abraçado, perdido a décadas.

  • Samba de Gafieira
  • Samba-Pagode
  • Samba-Rock
  • Soltinho


Fonte: Wikipédia - a enciclopédia livre

2 comentários:

Carolina Pera disse...

Dança é uma das coisas mais belas que o ser humano pode fazer!!
Não terá mais postagens esse Blog?

Nicole Berselli disse...

Oi!!

Gostaria de saber, se vocês tem informações sobre escolas técnicas de Dança, aqui em Campinas.
Obrigada